A segunda metade do Século XIX transcorre numa Eurásia sacudida pelas contínuas calamidades guerreiras, que se sucedem, truanescas, dizimando vidas e povos. As admiráveis conquistas da Ciência que se apoia na Tecnologia, não logram harmonizar o homem belicoso e insatisfeito, que se deixa dominar pela vaga do materialismo utilitarista, que o transforma num amontoado orgânico que pensa, a caminho de aniquilamento no túmulo. Possuir, dominar e gozar por um momento são a meta a que se atira, desarvorado. Mal se encerra a guerra da Criméia, em 1856, e já se inquietam os exércitos para a hecatombe franco-prussiana, cujos efeitos estouram em 1914, envolvendo o imenso continente na loucura selvagem que ameaça de consumição a tudo e a todos. O Armistício, assinado em nome da paz, fomentou o explodir da Segunda Guerra Mundial, que sacudiu o Orbe em seus quadrantes. Somando-se efeitos a novas causas, surge a Guerra Fria, que se expande pelo sudeste asiático em contínuos conflito...