sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Pastor João Manoel inicia projeto Mãos Dadas no Gespe


Amigas e amigos,
a partir deste ano o Gespe inicia o projeto "MÃOS DADAS".
A proposta visa facultar, no mês de dezembro, exposições de representantes de diversas religiões sobre o Cristo e sua mensagem em nossa casa.

Abrindo o projeto teremos no próximo domingo, dia 22, a presença do Pastor João Manoel de Sá, da Igreja Batista Missionária de Tabatinga, que vai falar sobre o tema: "A Importância do Amor". A exposição terá início às 15h e será aberta ao público.

O Gespe fica na Rua dos Alecrins, nº 8, Centro, Camaragibe. (por trás do Colégio Estadual Frei Caneca).

Participe!
Você é nosso convidado.
Grupo Espírita Esperança - Gespe





domingo, 10 de novembro de 2013

Escusas, por Joanna de Ângelis


Permanece fiel ao trabalho a que te vinculas, servidor do Bem, sem qualquer enfado ou desânimo.

Dizes ser amigo de Jesus, que nunca deixou de auxiliar-te. Nada obstante, à medida que o tempo transcorre, vens neglicenciando os compromissos com as atividades socorristas a que te vinculas.

Sabes quando és útil no conjunto fraternal da Instituição em que te movimentas e que te necessita.

Apesar disso, vens fugindo à cooperação com os teus irmãos lutadores, tão cansados quanto tu mesmo, arrimando-te em escusas injustificáveis.

Sensível à crítica, olvidas-te de compreender que o mundo ainda não é o Paraíso, no qual os seres angélicos entoam hinos de louvor ao Pai Celestial. Permanece, porém, como escola de bênçãos, na qual a incompreensão e o desar dão-se as mãos, para a geração de dificuldades. Ademais, quando se está a serviço de Jesus, surgem empecilhos de todos os lados, tentando impedir o avanço autoiluminativo.

Procurando distanciar-te da realização coletiva edificante, alegas que sofres perseguição e apupo, sem a lucidez necessária para a prática da compaixão e da misericórdia. Aquele que te é inamistoso encontra-se gravemente enfermo e o desconhece...

Noutras vezes, aludes aos problemas e desafios familiares que te exigem a presença e olvidas o grupo espiritual com o qual te comprometeste antes da reencarnação.

Em algumas situações, apóias-te em enfermidades reais ou imaginárias para permaneceres no lar, quando o hospital espírita é o lugar adequado para conseguires a recuperação da saúde.
Tem cuidado, amigo de Jesus!

Se todos os Seus cooperadores detiverem-se em escusas, o deserto tomará conta da seara, ora rica de dádivas e de promessas de frutos...

Ao agasalhares ressentimentos e omitir-te na obra do Senhor, forças do Mal acercam-se de ti e lentamente inoculam nos teus pensamentos ideias falsas trabalhadas com habilidade, empurrando-te para as áreas sem defesa da inutilidade.

É certo que preferes a cultura, a projeção, o reconhecimento das demais pessoas. E, ao recebê-los, ficas sem mérito ante a Consciência Cósmica, porque já foste galardoado pela retribuição da vida aos teus pequenos e diletantes esforços.

Tem cuidado e volve à luta, ao lado dos teus amigos e sofredores, não deixando o arado enferrujar-se, abandonado ao sabor das intempéries.

Mantém a lembrança de que Jesus jamais se escusava. Por mais difícil fosse a situação, Ele a enfrentava com amor e delicadeza.

Veio ensinar a cooperação fraternal, a vivência da solidariedade, caminhos únicos para tornar melhor o mundo.

Se aqueles que são dotados de bons sentimentos se evadem da ação do Bem, alegando as dificuldades, que se poderá esperar dos demais, aqueles que não dispõem do conhecimento superior, das resistências morais, dos sentimentos de compaixão?
* * *

Há muito cristão-espírita fascinado pelos conteúdos intelectuais do Espiritismo, permanecendo nos seus confortáveis gabinetes e bibliotecas, pesquisando e escrevendo para os outros, propondo diretrizes e seguros roteiros de trabalho, de caridade...
Suas mãos, porém, permanecem vazias de feitos.

As belas teorias necessitam de ser vivenciadas por aqueles que as formulam, a fim de merecerem consideração e apoio dos que lhes tomam conhecimento.

A vinha do mestre ainda se encontra na face desafiadora da erradicação das plantas inúteis e más, a fim de ser preparado o solo para a ensementação do amor através do esforço hercúleo dos desbravadores do terreno,
Tudo quanto Jesus falou, Ele o praticou.

A Sua não é uma mensagem apenas de palavras, pois que todas elas estão respaldadas pelo Seu exemplo de abnegação e de entrega total.

A Sabedoria Máxima que o mundo conhece jamais se escusou ante as tarefas humildes, até humilhantes, que Ele transformou em vivência dignificadora como jamais alguém o conseguiria...

Lavar os pés dos Seus discípulos representou a sublime demonstração do que se fez servo de todos, sendo, no entanto, o Excelso Senhor do planeta terrestre.

Se te sentes cansado ante o impacto dos acontecimentos perversos e afligentes, recorda que com Ele tudo se torna fardo leve, de fácil condução.

Se perdeste o encantamento em relação aos companheiros com os quais convives, retempera o ânimo na fraternidade e reestimula-te, doando-te um pouco mais.

Na escusa em que ocultas os motivos reais do paulatino abandono dos teus compromissos, aguardas o tempo para te eximires por completo de tudo, negando a tua cooperação.

As ilusões de hoje e os comportamentos estranhos também passam, surgindo o despertar da consciência, em seu lugar, quando a situação tornar-se perigosa, agravada pela tua distância dEle.
O que fazes é bom e útil.

Defende o teu direito de prosseguir realizando-o da mesma forma que resguardas os valores para a existência cômoda.

Não te preocupes com os julgamentos que venham a fazer sobre ti, mantendo-te fiel ao Seu suave jugo.

Refaze o caminho e deixa-te de escusas, voltando ao trabalho enquanto é dia de luz.

O que faças, a conduta que te permitas, tornar-te-á amigo devotado ou distraído dAquele que deu a própria existência por amor a ti.
* * *

O Espiritismo é o teu salvo-conduto para uso correto na atual conjuntura reencarnacionista.

Tu que o conheces, que o ensinas, pratica-o até o sacrifício, recordando a recomendação de Jesus, a respeito da fidelidade ao Amor até o fim...

Amigo do Bem, não deixes que o vazio existencial que te atormenta seja preenchido pelo egoísmo e pelas ambições terrestres de breve curso.

Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, no Centro Espírita Caminho da
Redenção, em Salvador, Bahia, no dia 23 de abril de 2012.
Em 19.11.2012.
site: www.divaldofranco.com


domingo, 20 de outubro de 2013

Ser Feliz , por Hammed


Capítulo 5, item 20  
“... Assim, pois, aqueles que pregam ser a Terra a única morada do homem, e que só nela, e numa só existência, lhe é permitido atingir o mais alto grau das felicidades que a sua natureza comporta, iludem-se e enganam aqueles que os escutam...(Capítulo 5, item 20.)  

       As estradas que nos levam à felicidade fazem parte de um método gradual de crescimento íntimo cuja prática só pode ser exercitada pausadamente, pois a verdadeira fórmula da felicidade é a realização de um constante trabalho interior.
        Ser feliz não é uma questão de circunstância, de estarmos sozinhos ou acompanhados pelos outros, porém de uma atitude comportamental em face das tarefas que viemos desempenhar na Terra.
        Nosso principal objetivo é progredir espiritualmente e, ao mesmo tempo, tomar consciência de que os momentos felizes ou infelizes de nossa vida são o resultado direto de atitudes distorcidas ou não, vivenciadas ao longo do nosso caminho.
        No entanto, por acreditarmos que cabe unicamente a nós a responsabilidade pela felicidade dos outros, acabamos nos esquecendo de nós mesmos. Como conseqüência, não administramos, não dirigimos e não conduzimos nossos próprios passos. Tomamos como jugo deveres que não são nossos e assumimos compromissos que pertencem ao livre-arbítrio dos outros. O nosso erro começa quando zelamos pelas outras pessoas e as protegemos, deixando de segurar as rédeas de nossas decisões e de nossos caminhos. 
       Construímos castelos no ar, sonhamos e sonhamos irrealidades, convertemos em mito a verdade e, por entre ilusões românticas, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas, condenando- nos sempre a decepções crônicas. 
        Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes, somente nós mesmos é que regemos o nosso destino. Assim sendo, sucessos ou fracassos são subprodutos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas. 
        A destinação do ser humano é ser feliz, pois todos fomos criados para desfrutar a felicidade como efetivo patrimônio e direito natural. 
        O ser psicológico está fadado a uma realização de plena alegria, mas por enquanto a completa satisfação é de poucos, ou seja, somente daqueles que já descobriram que não é necessário compreender como os outros percebem a vida, mas sim como nós a percebemos, conscientizando-nos de que cada criatura tem uma maneira única de ser feliz. 
       Para sentir as primeiras ondas do gosto de viver, basta aceitar que cada ser humano tem um ponto de vista que é válido, conforme sua idade espiritual. Para ser feliz, basta entender que a felicidade dos outros é também a nossa felicidade, porque todos somos filhos de Deus, estamos todos sob a Proteção Divina e formamos um único rebanho, do qual, conforme as afirmações evangélicas, nenhuma ovelha se perderá. 
       É sempre fácil demais culparmos um cônjuge, um amigo ou uma situação pela insatisfação de nossa alma, porque pensamos que, se os outros se comportassem de acordo com nossos planos e objetivos, tudo seria invariavelmente perfeito. Esquecemos, porém, que o controle absoluto sobre as criaturas não nos é vantajoso e nem mesmo possível. A felicidade dispensa rótulos, e nosso mundo seria mais repleto de momentos agradáveis se olhássemos as pessoas sem limitações preconceituosas, se a nossa forma de pensar ocorresse de modo independente e se avaliássemos cada indivíduo como uma pessoa singular e distinta. 
       Nossa felicidade baseia-se numa adaptação satisfatória à nossa vida social, familiar, psíquica e espiritual, bem como numa capacidade de ajustamento às diversas situações vivenciais. 
       Felicidade não é simplesmente a realização de todos os nossos desejos; é antes a noção de que podemos nos satisfazer com nossas reais possibilidades. 
       Em face de todas essas conjunturas e de outras tantas que não se fizeram objeto de nossas presentes reflexões, consideramos que o trabalho interior que produz felicidade não é, obviamente, meta de uma curta etapa, mas um longo processo que levará muitas existências, através da Eternidade, nas muitas moradas da Casa do Pai.   

Livro: Renovando Atitudes
psicografia: Francisco do Espírito Santo Neto

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Queixas, por Emmanuel ...

A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.

Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.

A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conversação.

A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.

O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranquilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo:
"Queixar por quê?
Não será a esfera de luta o campo de aprendizado?
Acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio?
Não é o mal que requisita o concurso do bem?"
A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem-intencionadas da execução do dever justo.

Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam irremediavelmente esquecidas.

Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.

A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas.

Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação. 

Pelo Espírito Emmanuel
Livro: "Vinha de Luz", Médium: Francisco Cândido Xavier

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Gespe: 5 anos de aprendizados

Amigas e amigos.
Há 5 anos o projeto de um sonho começava a se materializar.
Era a construção de um espaço, uma casa, onde o principal investimento fosse nas pessoas, na relação delas consigo mesmo, com o próximo e com Deus.
Desse sonho nasceu o GRUPO ESPÍRITA ESPERANÇA.

Hoje, passados esses primeiro anos, agradecemos ao Pai a oportunidade do trabalho bendito, do autoaprendizado, da possibilidade de auxiliar também àqueles que chegam em busca de uma palavra de apoio, alívio e orientação.

Nesses cinco anos tivemos muitas conquistas, alegrias, tristezas, saudades, mas acima de tudo, aprendizados. O maior deles é fazer o exercício sincero do "gostar do outro", mesmo com as dificuldades de que o outro é portador. E de tentar aprender a gostar de nós também.

Por isso, nesse 8 de agosto de 2013, quando comemoramos mais um aniversário, nós que fazemos o GESPE só temos a agradecer.

Agradecer a cada um dos trabalhadores (do lado de cá e do lado de lá) que atuam lado a lado nessa empreitada de luz.
Agradecer à coordenação espiritual de nossa casa, ao nosso Pai João de Angola, à Dona Maria Modesto Cravo, ao Dr. Inácio Ferreira, Profº Cícero Pereira, pelo carinho, confiança e apoio.
Agradecer a cada frequentador que traz sua história de vida para o aprendizado de todos.
E agradecer à Jesus, motivo pelo qual existimos, por sua presença constante em nossas vidas.

E como diz a música que escolhemos para ser nossa lema:
"Que um raio de amor caia sobre nós
e aqui permaneça na minha voz..."

Paz e esperança a todos!




terça-feira, 18 de junho de 2013

Funcionamento do Gespe no São João

Amigas e amigos,
informamos que devido ao feriadão do São João não teremos atividades em nossa casa no período de 21 a 24 de junho (de sexta à segunda-feira). 

Os atendimento ao público para consultas e palestra será retomado na sexta, dia 28 de junho, a partir das 19h30.

Desejamos a todos e todas um bom São João.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Aparências, por Hammed

“A árvore que produz maus frutos não é boa, e a árvore  
que produz bons frutos não é má; porque cada árvore se
conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos dos
espinheiros e não se cortam cachos de uva de sobre as
sarças...”
(Capítulo 21, item 1.)

Fugimos constantemente de nossos sentimentos interiores por não confiarmos em nosso poder pessoal de transformação e, dessa forma, forjamos um “disfarce” para sermos apresentados perante os outros.

Anulamos qualquer emoção que julgamos ser inconveniente dizendo para nós mesmos: ‘‘eu nunca sinto raiva”, “nunca guardo mágoa de ninguém”, vestindo assim uma aparência de falsa humildade e compreensão.

Máscaras fazem parte de nossa existência, porque todos nós não somos totalmente bons ou totalmente maus e não podemos fugir de nossas lutas internas. Temos que confrontá-las, porque somente assim é que desbloquearemos nossos conflitos, que são as causas que nos mantêm prisioneiros diante da vida.

Devemos nos analisar como realmente somos.
Nossos problemas íntimos, se resolvidos com maturidade, responsabilidade e aceitação, são ferramentas facilitadoras para construirmos alicerces mais vigorosos e adquirirmos um maior nível de lucidez e crescimento.

Não devemos nunca mantê-los escondidos de nós próprios, como se fossem coisas hediondas, e sim aceitar essas emoções que emergem do nosso lado escuro, para que possamos nos ver como somos realmente.

Por não admitirmos que evoluir é experimentar choques existenciais e promover um constante estado de transformação interior é que, às vezes, deixamos que os outros decidam quem realmente somos nós, colocando-nos, então, num estado de enorme impotência perante nossas vidas.

A maneira de como os outros nos percebem tem grande influência sobre nós. Amigos opressores, religiosos fanáticos, pais dominadores e cônjuges inflexíveis podem ter exercido muita influência sobre nossas aptidões e até sobre nossa personalidade.

Portanto, não nos façamos de superiores, aparentando comportamentos de “perfeição apressada”; isso não nos fará bem psiquicamente nem ao menos nos dará a oportunidade de fazer autoburilamento.

Deixemos de falsas aparências e analisemos nossas emoções e sentimentos, aprimorando-os. Canalizadas nossas energias, faremos delas uma catarse dos fluxos negativos, transmutando-as a fim de integrá-las adequadamente.

Aceitar nossa porção amarga é o primeiro passo para a transformação, sem fugirmos para novo local, emprego ou novos afetos, porque isso não nos curará do sabor indesejável, mas somente nos transportará a um novo quadro exterior. Os nossos conflitos não conhecem as divisas da geografia e, se não encarados de frente e resolvidos, eles permanecerão conosco onde quer que estejamos na Terra.

Para que possamos fazer alquimia das correntes energéticas que circulam em nossa alma, procedamos à auto-observação e à auto-análise de nossa vida interior, sem jamais negar a nós mesmos o produto delas.

Lembremo-nos de que, por mais que se esforcem as más árvores para parecer boas, mesmo assim elas não produzirão bons frutos. Também os homens serão reconhecidos, não pelos aparentes “frutos”, não por manifestarem atos e atitudes mascarados de virtudes, mas por ser criaturas resolvidas interiormente e conscientes de como funciona seu mundo emocional.

Somente pessoas com esse comportamento estarão aptas a ser árvores produtoras de frutos realmente bons.


Livro: Renovando Atitudes, capítulo 24
Autor: Hammed/Fco. Espírito Santo Neto

domingo, 2 de junho de 2013

Depressões Reeducativas


"O renascimento corporal é programado para que a criatura encontre nas ocorrências da existência os ingredientes precisos à sua transformação. Brota então, espontaneamente, o desajuste, em forma de insatisfação crônica com a vida, funcionando como canal de expulsão de culpas armazenadas no tempo, controladas com a força de mecanismos mentais defensivos ainda desconhecidos da ciência humana e eclodindo sem possibilidades de contenção. Um 'expurgo psíquico' em doses suportáveis...

Os sintomas a partir de então são muito conhecidos da medicina humana: insônia, tristeza persistente, ideias de auto-extermínio, vazio existencial e outros tantos. Poderíamos asseverar que almas comprometidas com esse quadro psicológico já renasceram com um 'ego frágil', suscetível a uma baixa tolerância com suas falhas e estilo de vida, uma dolorosa incapacidade de se aceitar, menos ainda de se amar. No fundo permanece o desejo impotente de querer a vida conforme seus planos, mas tudo conspira para que se tenha a vida que precisa em vista de suas necessidades de aperfeiçoamento.

A rebeldia, no entanto, que é a forma revoltante de reagir perante os convites renovadores, pode agravar ainda mais a prova íntima. Nesse caso o homem soçobra em dores emocionais acerbas que o martirizam no clímax da dor-resgate. Medo, revolta, suscetibilidade, impotência diante dos desafios são algumas das expressões afetivas que podem alcançar a morbidez, quando sustentadas pela teimosia em não aceitar os alvitres das circunstâncias que lhe contrariam os sonhos e fantasias de realização e gozo. Forma-se então um quadro de insatisfação crônica com a vida."

Livro: "Reforma Íntima sem Martírio"
Autor: Ermance Dufaux/Wanderley Oliveira.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Amar não sofrer, por Hammed


“Perguntais se é permitido abrandar as vossas próprias provas: essa questão leva a esta: é permitido àquele que se afoga procurar se salvar? Àquele que tem um espinho cravado, de o retirar?...”

“... contentai-vos com as provas que Deus nos envia, e não aumenteis sua carga, às vezes tão pesada...” (ESE. Capítulo 5, item 26.)

Sofremos porque ainda não aprendemos a amar; afinal, a lei divina nos incentiva ao amor, como sendo a única forma capaz de promover o nosso crescimento espiritual. Os métodos reais da evolução só acontecem em nós quando entramos no fluxo educativo do amor. Sofrer por sofrer não tem significado algum, pois a dor tem como função resgatar as almas para as faixas nobres da vida, por onde transitam os que amam em plenitude.

Temos acumulado inúmeras experiências nas névoas dos séculos, em estâncias onde nossas almas estagiaram, e aprendido invariavelmente que só repararíamos nossos desacertos e equívocos perante a vida através do binômio “dor-castigo”.

Nas tradições da mitologia pagã, aprendemos com os deuses toda uma postura marcada pela dor. A princípio, os duelos de Osíris, Sete Hórus, do Antigo Egito. Mais além, assimilamos “formas-pensamentos” das desavenças e vinganças entre Netuno e Júpiter no Olimpo, a morada dos deuses da Grécia.

Por outro lado, não foi somente entre as religiões idólatras que incorporamos essas formas de convicção, mas também nos conceitos do Velho Testamento, onde exercitamos toda uma forma de pensar, na exaltação da dor como um dos processos divinos para punir todos aqueles que se encontravam em falta.

A palavra “talião” significa “tal”, do latim “talis”, definida como a “Lei de Talião”, ou seja, “Olho por olho, dente por dente”. (1) Significa que as criaturas deveriam ter como castigo a dor, “tal qual” fizeram os outros sentir. Constatamos, assim, a ideia de que se tinha do poder divino era caracterizada por atributos profundamente punitivos.

Já afirmava: “e Deus na sua ira lhes repartirá as dores”; (2) o Gênesis, em se referindo aos castigos da mulher: “multiplicarei os teus trabalhos e em meio da dor darás à luz a filhos”. (3) São algumas dentre muitas assertivas que nos levaram a formar crenças profundas de que somente o sofrimento era capaz de sublimar as almas, ou reparar negligências, abusos e crimes.

No “Sermão do Monte”, Jesus Cristo se refere à Lei de Talião revogando-a completamente: “Ouvistes que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se alguém te bater na face direita, apresenta-lhe também a outra”.(4)

Longa foi a estiagem dos métodos conetivos pela dor, contudo o Mestre instalou na Terra o processo da educação pelo amor. Apesar de Jesus ter invalidado a lei do “tal crime, tal castigo”, ela ainda prevalece para todos os seres humanos que não encontraram no amor uma forma de “viver” e pensar.

Realmente, durante muito tempo, a dor terá função dentro dos imperativos da vida, estimulando as pessoas às mudanças e às renovações, por não aceitarem que o amor muda e renova e, portanto, utiliza-se dos “cilícios mentais”, como meios de suplícios e tormentos, para se auto-punirem, pondo assim em prática toda sua ideologia de “exaltação à falta-punição”.

Crenças não são simplesmente credos, máximas ou estímulos religiosos, mas também princípios orientadores de fé e de idéias, que nos proporcionam direção na vida. São verdadeiras forças que poderão limitar ou ampliar a criação do bem em nossa existência.

Mudar para o amor como método de crescimento, reformulando idéias e reestruturando os valores antigos é sairmos da posição de vítimas, mártires ou pobres coitados, facilitando a
sintonização com as correntes sutis e amoráveis dos espíritos nobres que subiram na escala do Universo, amando.

Podemos, sim, “sutilizar” nossas energias cármicas, amando, ou “desgastá-las” penosamente, se continuarmos a reafirmar nossas crenças punitivas do passado.
Reforçar o “espinho cravado” ou não retirá-lo é opção nossa.
Lembremo-nos, porém, de que idéias arraigadas e adotadas seriamente por nós tendem a motivar-lhes a própria concretização.

(1) Êxodo 21:24.
(2) Jó 21:17.
(3) Gênesis 3:16.
(4) Mateus 5:38 e 39.

Livro: Renovando Atitudes

domingo, 28 de abril de 2013

Feira de Livros no Gespe


Amigas e amigos.
O Gespe, a partir deste domingo (28), inicia uma feira de livros em sua sede. 
São diversos títulos, entre clássicos e lançamentos, que poderão ser adquiridos com descontos especiais. Aproveite a oportunidade para adquirir boas obras espíritas e enriquecer ainda mais seus conhecimentos.
O Gespe fica na Rua dos Alecrins, nº 8, Centro, Camaragibe.
Atenção aos dias e horários em que a feira estará a disposição do público:
Domingos 28 de abril e 5 de maio - a partir das 16h.
Sexta, 3 de maio - a partir das 19h.
Não percam!!!!


Em Razão de Viver, em breve ...

Amigas e amigos,
em breve um novo lançamento do espírito Helder Câmara, através da psicografia de Carlos Pereira.
Aguardem ...


segunda-feira, 25 de março de 2013

Gespe Informa: esquema de funcionamento da casa até o dia 7 de abril

Amigas e amigos.
Informamos que nas próximas duas semanas o Gespe terá o seu funcionamento alterado devido à Semana Santa e à realização do INTERMÉDIUM.

Sendo assim, confira abaixo como ficará o funcionamento da casa para o público:
Fim de semana de 29 a 31 de março (Páscoa):
- Sexta-feira (29) -  Não haverá atividade. 
- Domingo (31) - A casa será aberta apenas às 16h. Tratamento Espiritual, Fluidoterapia e Roda de Conversa com funcionamento normal. 


Fim de semana de 5 a 7 de abril (Intermédium):
- Sexta-feira (5) - Não haverá Diagnóstico Moral e Espiritual. Apenas o Momento de Esperança a partir das 19h30, com o pessoal do Intermédium 2013.
- Domingo (7) - Não haverá atividades pois é o dia de realização do Intermédium 2013.

Atenciosamente,

domingo, 10 de março de 2013

Os complementos da palavra


Não raro imaginamos que somente se incrimina alguém na conversação, quando pormenorizamos referências descaridosas e gritantes. Mas a realidade é bem outra. 

O cáustico da maledicência, o fogo da calúnia, o miasma do pessimismo e o visco do desânimo, nem sempre exigem verbo sonoro para se darem a conhecer, envenenado a vida. 

Quantos crimes são consumados “lavando-se as mãos”, usando-se o desprezo mudo, arruinando-se o bem através de ademanes sutis, quando a língua dormita no leito da boca? 

Dependendo das circunstâncias e dos lances da frase, os acessórios da palavra dizem, vezes e vezes, muito mais e com maiores efeitos do que toda uma acusação bem urdida. 

Analisa os complementos da linguagem falada que te envolvem e te acompanham: 
O silêncio intencional, após a alusão alheia ao valor de outrem. 
A mímica irônica de breves segundos a expressar descortesia. 
O sorriso de cepticismo com respeito aos préstimos dessa ou daquela instituição.
O rápido muxoxo nos apontamentos em torno de um livro. 
O menear de cabeça, aparentemente inofensivo, a valer por sorrateira condenação.
O gesto de enfado ou de crítica, relativo à tarefa em pauta. 
A expressão facial interrogativa, mostrando pretendida inocência na consideração de um problema. 
O olhar reticencioso de descrença, quanto à veracidade de um fato. 
O movimento espontâneo de negação, traindo intentos secundários na prestação de informes, supostamente sinceros. 
O simples ar de dúvida depreciativa, no comentário acerca do companheiro. 

Enquanto aí estamos, imersos nos fluidos da matéria densa, relacionamos tais atitudes por bagatelas. Entretanto, quando transpomos os portais da morte para renascer no clima da vida verdadeira, reconsiderando os passos vividos, é que atinamos com a extensão de sua importância, em nossos destinos. 

Observando os sentimentos que porejam do corpo espiritual, através da aura, reconhecemos que, a rigor, ninguém consegue ocultar intenções, sejam as mais profundas. 

Fluidos e vibrações, a dimanarem do ser, falam mais alto que discursos e votos articulados pela língua. 

Disciplinemos os complementos de nossa palavra, aplicando-os, quanto possível, em favor do bem de todos. 

Vigilância e severidade para nós mesmos, bondade e tolerância para com os outros. A percuciência da Lei Divina é superior à mais subida perspicácia da mente humana. 

Exagerando os erros e os defeitos de alguém, agravamos consequentemente as nossas próprias faltas e imperfeições, pois seremos julgados conforme houvermos julgado o próximo. 

Clareemos as manifestações com a luz da indulgência, guardando dentro e fora de nossas almas a lição sempre viva:- “Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia”. 

Alberto Seabra 

Do livro: Seareiros de Volta, psicografia Waldo Vieira

sexta-feira, 1 de março de 2013

Solidão


(...) Sofremos de solidão toda vez que desprezamos as inerentes vocações e naturais tendências de nossa alma. Assim que nos distanciamos do que realmente somos, criamos um auto desprezo, passando, a partir daí, a desenvolver um sentimento de soledade, mesmo rodeados das pessoas mais importantes e queridas de nossa vida. 

Na auto-rejeição, esquecemos de perceber a presença de Deus vibrando em nossa alma; logo, anulamos nossa força interior.

É como se esquecêssemos a consciência de nós mesmos. Para que nossa essência emerja, é preciso abandonarmos nossa compulsão de fazer-nos seres idealizados, nossa expectativa fantasiosa de perfeição e nosso modelo social de felicidade. 

Somente assim, exterminamos o clima de pressão, de abandono, de tensão e de solidão que sentimos interiormente, para transportarmo-nos para uma existência de satisfação íntima e para uma indescritível sensação de vitalidade. 

A renúncia de nosso eu idealizado nos dará uma sensação de renascimento e uma atmosfera de liberdade como nunca antes havíamos sentido. O ser idealizado é uma fantasia mental. 

É uma imitação inflexível, construída artificialmente sobre uma combinação de dois básicos comportamentos neuróticos, a saber: adotar padrões existenciais super-rígidos, impossíveis de serem atingidos, e alimentar o orgulho de acreditar-se onipotente, superior e invulnerável. 

A coexistência desses dois modos de pensar ocasiona freqüentes estados de solidão, tristeza habitual e sentimentos mútuos de vazio e aborrecimento na vida afetiva de um casal. 

O amor e o respeito a nós mesmos cria uma atmosfera propícia para identificarmos nossa verdadeira natureza, isto é, nossa identidade de alma, facilitando nosso crescimento espiritual e, por conseguinte, proporcionando-nos alegria de viver." 


Hammed

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Reflexões sobre Apego


Apego é a não-aceitação da impermanência das coisas. Na Terra nada se perpetua, somente a alma é imortal. O apego é a memória da “dor” ou do “prazer” passado, que carregamos para o futuro. Atrás de cada sofrimento existe um apego. Quando temos algo querido ou pensamos ter a posse de alguém que muito amamos, sofremos ao nos separarmos dele. O ciúme é o resultado do apego (medo de perder).

O desejo e o apego, privados de consciência reflexiva, estreitam nossa visão de felicidade, descartando novas possibilidades de uma vida pacífica e alegre.

A mente apegada a fatos, acontecimentos e pessoas é incapaz de perceber a sua essência. Aquele que está agarrado ao “ego” está vazio do “sagrado”; aquele que se liberta do “ego” descobre que sempre esteve repleto do “sagrado”.

O “desapego saudável” é uma vivência que leva ao crescimento íntimo e uma expansão da consciência, enquanto a experiência defensiva conduz a um bloqueio das sensações, fazendo com que as pessoas vivam numa aparente fuga social.

É preciso perceber a diferença entre o “amor real” e a “relação simbiótica”, ou mesmo o “apego familiar”. A realização espiritual não está em nos apegarmos egoisticamente aos entes queridos, e sim, nos interagirmos fraternalmente, uns com os outros.

Hammed

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Casa mental e Reforma Íntima, por Maria José

Fala-se muito em Reforma Íntima e nós ainda temos dificuldade em entender, de fato, o que é esse trabalho. Por isso, convidamos você leitor (a) deste blog, a conferir a exposição de Maria José, realizada na AME de  Minas Gerais, onde ela aborda o assunto.

De uma forma simples e clara, Maria José aborda o assunto nos convidando a um olhar diferente de nós mesmos.

Maria José é uma das diretoras da Editora Dufaux e participa do programa "Mereça Ser Feliz" transmitido pela Rede Boa Nova de Rádio, às terças-feiras.

Boa palestra!


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Remédio infalível contra ciúme e inveja, por Allan Kardec


"Para todos os sentimentos de inveja e ciúme por parte de outras pessoas, nós possuímos um meio infalível para torná-los inócuos. Vamos nos esforçar para desenvolver a nossa inteligência, para melhorar os nossos corações e mentes. Vamos competir com os outros na prática das boas obras, no exercício da caridade e do auto-sacrifício. Deixe o lema do "amor fraterno" ser inscrito em nossa bandeira, e deixe que a busca da verdade seja o objetivo da nossa existência.

Imbuídos destes sentimentos, podemos desafiar a zombaria dos nossos contraditores e da má vontade de nossos inimigos. Se nos enganarmos, vamos reconhecer o nosso erro, e superá-lo: observando estritamente as leis da caridade e auto-sacrifício, evitando todo sentimento de inveja e ciúme, temos a certeza de que estamos no caminho certo. Estes devem ser os nossos princípios, são eles os laços de unidade, que deverão reunir todos os 'homens de boa vontade sobre a terra', enquanto o egoísmo e a falsidade definitivamente os separariam."

Allan Kardec, Revista Espírita, página 307, 1869

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A Inveja, no Momentos de Esperança do Gespe

Sexta-feira é dia de Momentos de Esperança no Gespe.
E que tal refletir um pouquinho sobre os seus sentimentos? Quem sabe, não é a sua forma de ver e sentir a vida que a está complicando-a?

Pois na próxima sexta-feira, dia 11, convidamos você a refletir sobre a INVEJA
Considerado um dos sete pecados capitais, esse é um sentimento que poucas pessoas têm a coragem de assumir que o possuem e por isso mesmo, não percebem que ele é um dos grandes entraves da nossa felicidade.

Por isso convidamos você a estar conosco, na próxima sexta, a partir das 19h30, para estudarmos junto o assunto.

Nosso Momento de Esperança tem palestra, música, carinho e muito afeto.
Esperamos você!!





quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Gespe reabre nesta sexta-feira, dia 4

Olá amigas e amigos!!!
O novo ano já começou e com ele recomeçam os nossos trabalhos também.

A partir desta sexta-feira, dia 04 de janeiro, o Grupo Espírita Esperança - Gespe volta às suas atividades normais de Diagnóstico Moral e Espiritual e, também, do Momentos de Esperança. Os trabalhos começam às 19h30.

No domingo (06) retomaremos nosso atendimento às pessoas que já se encontravam em tratamento fluidoterápico ou Espiritual simples. Neste dia a casa abre às 16h para o público.

O Gespe fica na Rua dos Alecrins, nº 8, Centro, Camaragibe (a rua fica por trás da Escola Estadual Frei Caneca).

Até lá!