segunda-feira, 25 de março de 2013

Gespe Informa: esquema de funcionamento da casa até o dia 7 de abril

Amigas e amigos.
Informamos que nas próximas duas semanas o Gespe terá o seu funcionamento alterado devido à Semana Santa e à realização do INTERMÉDIUM.

Sendo assim, confira abaixo como ficará o funcionamento da casa para o público:
Fim de semana de 29 a 31 de março (Páscoa):
- Sexta-feira (29) -  Não haverá atividade. 
- Domingo (31) - A casa será aberta apenas às 16h. Tratamento Espiritual, Fluidoterapia e Roda de Conversa com funcionamento normal. 


Fim de semana de 5 a 7 de abril (Intermédium):
- Sexta-feira (5) - Não haverá Diagnóstico Moral e Espiritual. Apenas o Momento de Esperança a partir das 19h30, com o pessoal do Intermédium 2013.
- Domingo (7) - Não haverá atividades pois é o dia de realização do Intermédium 2013.

Atenciosamente,

domingo, 10 de março de 2013

Os complementos da palavra


Não raro imaginamos que somente se incrimina alguém na conversação, quando pormenorizamos referências descaridosas e gritantes. Mas a realidade é bem outra. 

O cáustico da maledicência, o fogo da calúnia, o miasma do pessimismo e o visco do desânimo, nem sempre exigem verbo sonoro para se darem a conhecer, envenenado a vida. 

Quantos crimes são consumados “lavando-se as mãos”, usando-se o desprezo mudo, arruinando-se o bem através de ademanes sutis, quando a língua dormita no leito da boca? 

Dependendo das circunstâncias e dos lances da frase, os acessórios da palavra dizem, vezes e vezes, muito mais e com maiores efeitos do que toda uma acusação bem urdida. 

Analisa os complementos da linguagem falada que te envolvem e te acompanham: 
O silêncio intencional, após a alusão alheia ao valor de outrem. 
A mímica irônica de breves segundos a expressar descortesia. 
O sorriso de cepticismo com respeito aos préstimos dessa ou daquela instituição.
O rápido muxoxo nos apontamentos em torno de um livro. 
O menear de cabeça, aparentemente inofensivo, a valer por sorrateira condenação.
O gesto de enfado ou de crítica, relativo à tarefa em pauta. 
A expressão facial interrogativa, mostrando pretendida inocência na consideração de um problema. 
O olhar reticencioso de descrença, quanto à veracidade de um fato. 
O movimento espontâneo de negação, traindo intentos secundários na prestação de informes, supostamente sinceros. 
O simples ar de dúvida depreciativa, no comentário acerca do companheiro. 

Enquanto aí estamos, imersos nos fluidos da matéria densa, relacionamos tais atitudes por bagatelas. Entretanto, quando transpomos os portais da morte para renascer no clima da vida verdadeira, reconsiderando os passos vividos, é que atinamos com a extensão de sua importância, em nossos destinos. 

Observando os sentimentos que porejam do corpo espiritual, através da aura, reconhecemos que, a rigor, ninguém consegue ocultar intenções, sejam as mais profundas. 

Fluidos e vibrações, a dimanarem do ser, falam mais alto que discursos e votos articulados pela língua. 

Disciplinemos os complementos de nossa palavra, aplicando-os, quanto possível, em favor do bem de todos. 

Vigilância e severidade para nós mesmos, bondade e tolerância para com os outros. A percuciência da Lei Divina é superior à mais subida perspicácia da mente humana. 

Exagerando os erros e os defeitos de alguém, agravamos consequentemente as nossas próprias faltas e imperfeições, pois seremos julgados conforme houvermos julgado o próximo. 

Clareemos as manifestações com a luz da indulgência, guardando dentro e fora de nossas almas a lição sempre viva:- “Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia”. 

Alberto Seabra 

Do livro: Seareiros de Volta, psicografia Waldo Vieira

sexta-feira, 1 de março de 2013

Solidão


(...) Sofremos de solidão toda vez que desprezamos as inerentes vocações e naturais tendências de nossa alma. Assim que nos distanciamos do que realmente somos, criamos um auto desprezo, passando, a partir daí, a desenvolver um sentimento de soledade, mesmo rodeados das pessoas mais importantes e queridas de nossa vida. 

Na auto-rejeição, esquecemos de perceber a presença de Deus vibrando em nossa alma; logo, anulamos nossa força interior.

É como se esquecêssemos a consciência de nós mesmos. Para que nossa essência emerja, é preciso abandonarmos nossa compulsão de fazer-nos seres idealizados, nossa expectativa fantasiosa de perfeição e nosso modelo social de felicidade. 

Somente assim, exterminamos o clima de pressão, de abandono, de tensão e de solidão que sentimos interiormente, para transportarmo-nos para uma existência de satisfação íntima e para uma indescritível sensação de vitalidade. 

A renúncia de nosso eu idealizado nos dará uma sensação de renascimento e uma atmosfera de liberdade como nunca antes havíamos sentido. O ser idealizado é uma fantasia mental. 

É uma imitação inflexível, construída artificialmente sobre uma combinação de dois básicos comportamentos neuróticos, a saber: adotar padrões existenciais super-rígidos, impossíveis de serem atingidos, e alimentar o orgulho de acreditar-se onipotente, superior e invulnerável. 

A coexistência desses dois modos de pensar ocasiona freqüentes estados de solidão, tristeza habitual e sentimentos mútuos de vazio e aborrecimento na vida afetiva de um casal. 

O amor e o respeito a nós mesmos cria uma atmosfera propícia para identificarmos nossa verdadeira natureza, isto é, nossa identidade de alma, facilitando nosso crescimento espiritual e, por conseguinte, proporcionando-nos alegria de viver." 


Hammed