quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mensagem de Bezerra de Menezes sobre o ápice da Transição Planetária

Amigas e amigos,
segue abaixo a mensagem do espírito Bezerra de Menezes, através do médium Divaldo Pereira Franco, e que encerrou o 3º Congresso Espírita Brasileiro, em Brasília, no dia 18 de abril de 2010.
Nela, o "médico dos pobres" nos relembra que o período da transição planetária é chegado e que seu ápice se aproxima.

“Estamos agora em um novo período, estes dias assinalam uma data muito especial, a data da mudança do mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. A grande noite que se abatia sobre a terra lentamente cede lugar ao amanhecer de bênçãos, retroceder não mais é possível.
Firmastes, filhas e filhos da alma, um compromisso com Jesus antes de mergulhares na indumentária carnal de servi-lo com abnegação e devotamento, prometestes que lhe serias fiel, mesmo que vos fosse exigido o sacrifício.
Alargando-se os horizontes deste amanhecer que viaja para a plenitude do dia, exultemos juntos, os espíritos desencarnados e vós outros que transitais pelo mundo de sombras; mas além do júbilo que a todos nos domina, tenhamos em mente as graves responsabilidades que nos exortam a existência do corpo ou fora dele. Deveremos reviver os dias inolvidáveis da época do martírio nosso, seremos convidados não somente ao aplauso, ao entusiasmo, ao júbilo, mas também ao testemunho, o testemunho silencioso nas paisagens internas da alma, o testemunho por amor àqueles que não nos amam, o testemunho de abnegação no sentido de ajudar aqueles ainda se comprazem em gerar dificuldades tentando inutilmente obstaculizar a marcha do progresso.
Iniciada a grande transição, chegaremos ao clímax e na razão direta em que o planeta experimenta as suas mudanças físicas, geológicas, as mudanças morais serão inadiáveis. Que sejamos nós aqueles Espíritos Espíritas que demonstremos a grandeza do amor de Jesus em nossas vidas; que outros reclamem, que outros se queixem, que outros deblaterem, que nós outros guardemos, nos refolhos da alma, o compromisso de amar e amar sempre, trazendo Jesus de volta com toda a pujança daqueles dias que vão longe e que estão muito perto.
Jesus, filhas e filhos queridos, espera por nós, que seja o nosso escudo o Amor, as nossas ferramentas o Amor, e a nossa vida um Hino de Amor, são os votos que formulamos os Espíritos Espíritas aqui presentes e que me sugeriram representá-los diante de vós.

Com muito carinho o servidor humílimo e paternal de sempre,
Bezerra, muita paz filhas e filhos do coração.”

http://www.youtube.com/watch?v=bJHLSD56WTY&playnext_from=TL&videos=vn4GQ8KeuWc

sexta-feira, 2 de abril de 2010

100 Anos de Coração!

Dias atrás, enquanto matutava para escrever um texto em homenagem ao Centenário de Nascimento de Chico Xavier, apenas com o propósito de juntar a minha às centenas de homenagens que lhe estão sendo prestada pela Efeméride, uma linda e jovem senhora, de cabelos prateados, aproximou-se de mim e perguntou com a voz de um anjo que, por instantes, me fez sentir saudades da voz inesquecível de minha mãe:

— O senhor é o Dr. Inácio Ferreira?
— Se caso não fosse, minha irmã, apenas com o propósito de lhe ser útil, eu haveria de nele me transfigurar agora.
Ela sorriu e retrucou:
— Sim, então, é o senhor mesmo.
— Em que posso servi-la? – indaguei, envolvido pela sua aura de extrema simpatia.
— Escrevi um bilhetinho... Eu soube que o senhor escreve para a Terra!
— Garatujas, minha irmã, simples garatujas!
— Se eu lhe pedisse um favor...
— Imediatamente! Um obscuro vassalo não recusa o pedido de uma rainha de luz! – respondi com um gesto de sincera reverência.
— Trata-se de uma dívida de gratidão que desejo saldar. Se o senhor puder...
— Se puder e se não puder também... Ordene e obedecerei!
— Por favor, acrescente às suas estas minhas pobres palavras – disse, entregando-me, com as mãos muito pequenas, delicado pedaço de papel iluminado.
— Qual é o seu nome? – perguntei, observando que ela, quase que esvoaçante, se retirava.
— Aninha! Mas, talvez, eu seja mais lembrada por Cora, Cora Coralina!

Com o coração aos saltos, quando quis detê-la, a sua imagem se desfez em orvalho dourado.
Desenrolando o diminuto pergaminho resplandecente, li com lágrimas nos olhos:

“Mais que um Médium, um Apóstolo!
Ninguém como ele vivenciou a Eterna Mensagem do Amor e da Sabedoria, que o Evangelho do Cristo sintetiza.
Exemplo e ponto de referência para todos os homens e mulheres que buscam pela Verdade, além dos limites de qualquer religião e de toda ciência.
Seiva viva da fé na Imortalidade.
Renúncia, disciplina e bondade, são palavras que, espontaneamente, se lhe fizeram sinônimos do próprio nome – Chico!
Um Chico de luz!
Luz de brilho inalterável, refletindo o Foco donde emana toda a claridade da Vida!
Chico – pronúncia suave e terna que, nele, ao mesmo tempo, passou a significar:
- bênção de pai!
- abraço de irmão!
- colo de mãe!...

Tomando emprestadas as palavras de um amigo, quero também repetir que ele é, sim, o nosso jesuscristinho!
— Ave, Chico Xavier!
Deus te abençoe, benfeitor de muitas vidas!...”


INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 30 de março de 2010.
http://inacioferreira-baccelli.zip.net/