domingo, 28 de setembro de 2014

Programa Mediunidade em Tempos de Transição

Toda segunda-feira, a partir das 15h, é veiculado pela Rede Boa Nova de Rádio, o programa MEDIUNIDADE EM TEMPOS DE TRANSIÇÃO. Ele é realizado pelo GRUPO ESPÍRITA ESPERANÇA e tem como apresentadores a coordenadora de comunicação do Gespe, Alexandra Torres, e o coordenador geral, Carlos Pereira.

Como o próprio nome já sugere, o programa fala dos desafios que envolvem o trabalho de intercâmbio entre mundos nesse momento conturbado de planeta, onde já adentramos no processo de transição planetária. Quais os novos desafios para os médiuns, a importância do estudo e da vivência dos ensinos no dia a dia dos medianeiros, a diferença entre grupo mediúnico e reunião mediúnica, complexidade de casos nesse momento planetário, são alguns dos temas que são abordados.

O trabalho é feito em formato de estudo sempre baseado em uma ou mais obras, por cada série proposta. 

No momento está sendo apresentada a série TOP 20 DA MEDIUNIDADE, onde foram listadas 20 obras que consideramos importantes para o estudo inicial de quem deseje atuar com mediunidade. Essa lista "não fecha questão", pelo contrário, é apenas um indicativo de livros e autores para que o ouvinte possa iniciar-se no tema e ampliar sua literatura sobre o assunto.

Àqueles interessados em conhecer nosso programa, basta acompanhar ao vivo, toda segunda-feira, ou entrar no site da Boa Nova: www.radioboanova.com.br e buscar a página do programa. Lá nossos estudos podem ser ouvidos em off line, a qualquer hora do dia.

Fica o convite. 
Abaixo a relação dos livros que estamos estudando nesse momento. 

Um grande abraço, 
GRUPO ESPÍRITA ESPERANÇA - GESPE


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Infortúnio Oculto nos Grupos Doutrinários

Mas, a par desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem sobre um grabato sem se queixarem.Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.” 
O Evangelho Segundo o Espiritismo – capítulo XIII – item 4
  
Com muita freqüência, constatam-se medidas e alertas de vigilância contra o orgulho nos abençoados ambientes doutrinários. Verdadeira campanha espontânea tomou conta da seara em torno dos cuidados que se deve ter acerca dos efeitos nocivos do personalismo. Ninguém há de contestar o valor de tais iniciativas. Entretanto, enquanto empenhamo-nos contra esse costume, perceptível pela ostentação com a qual se manifesta, extensa gama de discípulos padece com outro traço moral enfermiço, nem sempre tão evidente na conduta humana: a baixa auto-estima. Um infortúnio oculto que solicita nossa atenção.
A sensibilidade humana tem sido insuficiente para detectar o caos interior em que vivem inúmeras criaturas, escondendo-se por trás das máscaras sociais, temendo tornarem conhecidos seus dramas inenarráveis que configuram um autêntico quadro de “loucura controlada”.
A mesma raiz que vitaliza a vaidade é responsável pela carência de estima pessoal. O orgulho que procura brilhar no palco do prestígio, assim como a atitude de desamor a si mesmo, são manifestações do sentimento de menos valia ou complexo de inferioridade, que toma conta de multidões sem conta no orbe terreno.
Podemos facilmente confundir atitudes de baixa auto-estima com comportamentos personalistas. Criaturas com escassez de auto-amor lutam para preservar suas reais intenções demonstrando, para tal, pouca ou nenhuma habilidade através de atitudes desconectadas de seus verdadeiros sentimentos; adotam condutas defensivas que podem ser interpretadas como individualismo e ingratidão. No fundo se debatem com a incapacidade de estabelecerem limites de proteção ao mundo dos seus sentimentos pessoais. Estão em conflito e reagem de modo nem sempre adequado ante aquilo que lhes constitui ameaça, deixando clara a complexidade da alma humana que, para ser entendida em suas ações e reações, solicita-nos ampliada complacência e largo discernimento.
Quem analisa um orador, um médium, um dirigente, um tarefeiro iluminado com as luzes da cultura espírita se , enquanto em suas movimentações doutrinárias, não imagina a dor íntima que atinge muitos deles na esfera de suas provas silenciosas no reino do coração. Solidão, abandono, conflitos, medo, frustrações, impotência e outros tantos sentimentos estruturam um dilacerante estado de instabilidade e vulnerabilidade, que retratam velhas feridas evolutivas da alma.
Neste momento de tormentas atrozes e de frustrações sem fim, conclamemos o valoroso movimento em torno das idéias espíritas ao serviço inadiável de incentivar o fortalecimento da estima e do valor pessoal. A casa espírita, como avançado núcleo de enfermagem moral, necessita ser o local da educação para que o homem se livre de suas ilusões e promova-se, definitivamente, a legatário de sua Herança Cósmica. Imperioso que os dirigentes tenham lucidez, porque essa missão somente será cumprida com acolhimento fraternal, estímulo à autonomia, tolerância com os limites alheios e tempo.
Decerto, a idolatria e a purpurina da lisonja são indispensáveis. O privilégio e a exaltação são incoerentes com o espírito da espontaneidade. O Espiritismo, convenhamos, combate a atitude egoísta proposital, exclusivista, mas não propõe a morte dos valores individuais que podem e devem fazer parte da comunidade como fator gerador de bênçãos, alegrias e exemplo estimulador. O receio do estrelato e das manifestações individualistas tem culminado em autênticas “fobias éticas”, que não educam nossas tendências. A luz foi feita para iluminar, brilhar.
E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz. (Lucas 8:16).
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; (Mateus 5:14).
Que os tarefeiros da causa estejam atentos à fala inspirada do codificador: Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.
Olhemos uns pelos outros com olhos de ver. Muita vez onde supomos existir um doente pertinaz em busca de realce, encontra-se um coração ferido e cansado, confuso e amedrontado mendigando amizade autêntica e compreensão. Possivelmente quando sentir a força do amor que lhes votamos será tocado. Sentindo-se amado, pouco a pouco, terá motivos para abandonar as expressões de inferioridade que lhe tortura. Por fim, descobrirá o quanto somos amados, incondicionalmente, pelo Criador que, em Sua Generosidade Excelsa, nos aguarda no espírito glorioso de Filhos de Sua Obra.
Oremos juntos por esse instante de luz:
Senhor,
Tem piedade das nossas necessidades!
Auxilia-nos a sustentar o perdão com as imperfeições que ainda carregamos na intimidade.
Ensina-nos a nos amar, Senhor! A aceitar-nos como somos e a buscar a melhora gradativa. Fortalece nossa capacidade de amar a fim de estendermos a luz da compaixão em relação às falhas que cometemos.
Estende-nos Tuas mãos compassivas! Unge-nos com misericórdia as dores da angústia de viver trazendo por dentro as sombras do passado!
Ampara-nos, Divino Pastor; para jamais esquecermos as vitórias já alcançadas. Que elas nos sirvam de estímulo!
Ante as lutas e conflitos da alma, abençoe-nos sempre, Senhor, para que nunca desistamos de combater-nos.
Obrigada, Jesus, por nos incluir em Teu amor infinito, sem a qual não teríamos forças para nos suportar.
Obrigada, Senhor! Hoje e sempre, obrigada!

Livro Escutando os Sentimentos, capítulo 4.
Ermance Dufaux/Wanderley Oliveira

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O “cisco” e a “trave”, por Hammed


"Por que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, vós que não vedes uma trave no vosso olho? Ou como dizeis ao vosso irmão: Deixe-me tirar um argueiro do vosso olho, vós que tendes uma trave no vosso? Hipócritas, tirai primeiramente a trave do vosso olho, e então vereis como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão."
(ESE - Cap. X, Item 9)

Os indivíduos em plenitude não negam suas emoções; permitem que elas venham à tona, e, como elas estão sob seu controle, reconhecem o que estão lhes mostrando sobre seus sentimentos, suas inclinações e suas relações com as pessoas.

As emoções devem ser "integradas", ou seja, primeiramente, devemos nos permitir "senti-las"; logo após, devemos julgá-las e "pensar" sobre nossas necessidades ou desejos; e, a partir disso "agir" com nosso livre-arbítrio, executando ou não, conforme nossa vontade achar conveniente.

O mecanismo de nos "consentir", de "raciocinar" e de "integrar" emoções determinará nossos êxitos ou nossas derrotas nas estradas de nossa existência.

Emoções são muito importantes. Através delas é que nos individualizamos e nos diferenciamos uns dos outros. Ninguém sente, pois, exatamente igual, isto é, com a mesma potencia e intensidade, seja no entusiasmo em uma situação prazerosa, seja na frustração ao observar uma meta perdida. Podemos penar igual aos outros, mas para um mesmo pensamento criaturas diversas têm múltiplas reações emocionais.

Assim considerando, emoções não são certas ou erradas, boas ou impróprias, mas apenas energias que dependem do direcionamento que dermos a elas.

Reconhecê-las ou admiti-las não significa, de modo algum, que vamos sempre agir de acordo com elas.

Em face dessa conjuntura, quando negadas ou reprimidas, não desaparecem como por encanto; ao contrário, sendo energias, elas se alojarão em determinados órgãos e congestionarão as entranhas mais íntimas da estrutura psicossomática dos indivíduos.

Ao abafarmos as emoções, podemos gerar uma grande variedade de doenças auto destrutivas. Abafá-las pode também nos levar a reações muito exacerbadas ou à completa ausência de reações, a apatia.

Portanto, quando tomamos amplo contato com nosso lado emocional, começamos a reconhecer vestígios a respeito de nós mesmos, que nos proporcionarão auto descoberta, auto preservação, segurança íntima e crescimento pessoal.

Ora, se o Poder Divino, através de sua criação, pelo próprio mecanismo da Natureza, delegou as emoções, não poderemos simplesmente negá-las, como se não servissem para nada. Tristeza, alegria, raiva ou medo são emoções básicas e deveremos usá-las como bússolas que nos nortearão os caminhos da vida.

Elas estão conectadas a nosso sistema de pensamento "cognitivo" – atividades psicológicas superiores, tais como: a percepção, a intuição, a memória, a linguagem, a atenção e os demais processos intelectuais e espirituais.

Ao ignorarmos nossas reações emocionais, não investigando sua origem em nós mesmos, teremos sempre a tendência de projetá-las nos outros. Além do que, seremos seres psicologicamente claudicantes, por não integrarmos nossas emoções aos nossos cinco sentidos, que nos facilitam a análise das pessoas e de nós mesmos.

A tendência que certos indivíduos têm de atribuir falhas e erros a outras pessoas ou coisas, não enxergando e não admitindo como sendo suas, denomina-se "projeção".

Às vezes, tentamos fazer nossas emoções desaparecer, porque as tememos. Reconhecer o que realmente sentimos exigiria ação, mudança e decisão de nossa parte, e muitas vezes seríamos colocados face a face com verdades inadmissíveis e inconcebíveis por nós mesmos; e assim, tentamos projetá-las como sendo emoções não nossas, mas dos outros.

"Não sinta isso, é feio" - essa é uma das muitas velhas mensagens que ecoam em nossa mente desde a mais tenra infância; com o passar do tempo, julgamos não mais senti-las, porque as escondemos da recriminação dos adultos.

Em razão disso, certos indivíduos condenam com veemência os "ciscos" nos outros, pois vêem em tudo luxúria e perversão, desonestidade ou ambição. É possível que esses mesmos indivíduos estejam reprimindo o reconhecimento de que eles próprios trazem consigo emoções sexuais e perversidades mal resolvidas, ou, em outros casos, emoções desmedidas de fama e de dinheiro projetadas sobre todos os que são por eles denominados ambiciosos e desonestos.

Na indagação "ou como dizeis ao vosso irmão: deixai-me tirar um argueiro do vosso olho, vós que tendes uma trave no vosso?", Jesus reconhecia a universalidade desse processo psicológico, "a projeção", e, como sempre, asseverava a necessidade da busca de si mesmo, para não transferirmos nossos traços de personalidade desconhecidos às coisas, às situações e aos outros.

O Mestre nos inspirava ao mergulho em nossa própria intimidade, a fim de que pudéssemos enxergar o "lado obscuro" de nossa personalidade. Ao tomarmos esse contato imprescindível com nossas "sombras", a consciência se torna mais lúcida, crítica e responsável, descortinando amplos e novos horizontes para o seu desenvolvimento e plenitude espiritual.

Finalizando, atentemos para a análise: “as condutas alheias que mais nos irritam são aquelas que não admitimos estar em nós mesmos” “os outros nos servem de espelho, para que realmente possamos nos reconhecer”.
Livro “Renovando atitudes“,
Espírito Hammed, psicografado pelo médium Fco. Espírito Santo Neto.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Gespe inicia curso O QUE É O ESPIRITISMO

Amigas e amigos,
a partir deste sábado, dia 6 de setembro, o Grupo Espírita Esperança inicia o curso intitulado "O QUE É O ESPIRITISMO". 

Este é um curso para aqueles que estão iniciando na Doutrina Espírita, bem como, aos que desejem reciclar seus conhecimentos, e é baseado no estudo da obra de mesmo nome, editada pela Federação Espírita Brasileira - FEB.

O curso é gratuito e será realizado sempre aos sábados, a partir das 15h, na sede do Gespe, sob a monitoria de Carlos Pereira e Luis Carlos.

Lembrando uma das orientações básica da doutrina: Espíritas, amai-vos e instruí-vos!!!
Portanto, não perca essa oportunidade.
Esperamos você!!