quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Reflexões sobre Apego


Apego é a não-aceitação da impermanência das coisas. Na Terra nada se perpetua, somente a alma é imortal. O apego é a memória da “dor” ou do “prazer” passado, que carregamos para o futuro. Atrás de cada sofrimento existe um apego. Quando temos algo querido ou pensamos ter a posse de alguém que muito amamos, sofremos ao nos separarmos dele. O ciúme é o resultado do apego (medo de perder).

O desejo e o apego, privados de consciência reflexiva, estreitam nossa visão de felicidade, descartando novas possibilidades de uma vida pacífica e alegre.

A mente apegada a fatos, acontecimentos e pessoas é incapaz de perceber a sua essência. Aquele que está agarrado ao “ego” está vazio do “sagrado”; aquele que se liberta do “ego” descobre que sempre esteve repleto do “sagrado”.

O “desapego saudável” é uma vivência que leva ao crescimento íntimo e uma expansão da consciência, enquanto a experiência defensiva conduz a um bloqueio das sensações, fazendo com que as pessoas vivam numa aparente fuga social.

É preciso perceber a diferença entre o “amor real” e a “relação simbiótica”, ou mesmo o “apego familiar”. A realização espiritual não está em nos apegarmos egoisticamente aos entes queridos, e sim, nos interagirmos fraternalmente, uns com os outros.

Hammed

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Casa mental e Reforma Íntima, por Maria José

Fala-se muito em Reforma Íntima e nós ainda temos dificuldade em entender, de fato, o que é esse trabalho. Por isso, convidamos você leitor (a) deste blog, a conferir a exposição de Maria José, realizada na AME de  Minas Gerais, onde ela aborda o assunto.

De uma forma simples e clara, Maria José aborda o assunto nos convidando a um olhar diferente de nós mesmos.

Maria José é uma das diretoras da Editora Dufaux e participa do programa "Mereça Ser Feliz" transmitido pela Rede Boa Nova de Rádio, às terças-feiras.

Boa palestra!


domingo, 17 de fevereiro de 2013

Remédio infalível contra ciúme e inveja, por Allan Kardec


"Para todos os sentimentos de inveja e ciúme por parte de outras pessoas, nós possuímos um meio infalível para torná-los inócuos. Vamos nos esforçar para desenvolver a nossa inteligência, para melhorar os nossos corações e mentes. Vamos competir com os outros na prática das boas obras, no exercício da caridade e do auto-sacrifício. Deixe o lema do "amor fraterno" ser inscrito em nossa bandeira, e deixe que a busca da verdade seja o objetivo da nossa existência.

Imbuídos destes sentimentos, podemos desafiar a zombaria dos nossos contraditores e da má vontade de nossos inimigos. Se nos enganarmos, vamos reconhecer o nosso erro, e superá-lo: observando estritamente as leis da caridade e auto-sacrifício, evitando todo sentimento de inveja e ciúme, temos a certeza de que estamos no caminho certo. Estes devem ser os nossos princípios, são eles os laços de unidade, que deverão reunir todos os 'homens de boa vontade sobre a terra', enquanto o egoísmo e a falsidade definitivamente os separariam."

Allan Kardec, Revista Espírita, página 307, 1869