quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Programação de Atividades no Gespe neste Fim de Ano

Amigas e amigos,

informamos abaixo como fica o funcionamento do GRUPO ESPÍRITA ESPERANÇA, durante este final de ano, devido às festividades de Natal e Réveillon. Confira:

- Sexta, dia 25 de dezembro - fechado

- Domingo, dia 27 de dezembro - Aberto a partir das 16h, para Terapia Fluídica 1, Terapia Espiritual 1 e Roda de Conversa.

- Sexta, dia 1º, e domingo, 4 de dezembro - fechado.

- Sexta, dia 8 de janeiro - retorno das atividades de Diagnóstico Moral e Espiritual e palestras, a partir das 19h.

A todos os nossos amigos, frequentadores e trabalhadores desejamos um Natal com muita luz e com a presença do Cristo em seus lares, bem como, um Feliz Ano Novo.

Gespe

 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A Insegurança da Propriedade, por Camilo Chaves

Desde as mais remotas eras da evolução humana, percebemos as criaturas lutando para sobreviver às custas do amealhar recursos no campo da matéria. Quis Deus que assim fosse. Compelidos a lutar e vencer obstáculos, domando a natureza fértil e descobrindo-lhe os segredos e utilidades, estavam os homens ajustados à Lei de Progresso.

Porém, com o passar dos milênios, no que tange ao aprimoramento do campo racional das criaturas e no uso de seu livre-arbítrio, deixando predominar suas tendências e condicionamentos menos felizes, os homens vincularam o sentimento de segurança, bem estar e poder à acumulação de bens materiais. Durante muitos séculos, as ciências sócio-políticas introjetaram na mente humana a correlação entre o “ter” e o “ser feliz”. 

Percebemos, então, a reverência exagerada às posses e tronos efêmeros que incitaram nações a combates e conquistas, colocando a aquisição de riqueza e poder muito acima do respeito ao semelhante, do bem-estar dos irmãos que sofrem em penúria às portas dos palácios.

Após tantas existências nesse processo de inversão de valores, é natural que encontremos o homem hodierno portando em seu arcabouço mental o clichê da luta pelo ter, pelo poder, pelo destaque e pelo mando. 

Presenciamos em todos os tempos a reverência ao poderio econômico, social e político. Parece-nos, muitas vezes, quase que impossível fugir desse sistema. Mesmo dentro dos templos religiosos, percebemos a busca da riqueza, da suntuosidade, como forma de expressão do poder temporal. 

Nesse contexto, “chocamo-nos”, dentro da nossa imaturidade espiritual, com a mensagem sublime e singela de toda uma Vida que, iniciada no ambiente rústico e pobre de uma estrebaria, reflete, na simplicidade do “nada ter” no campo material, toda a sublimidade divina do destino “de ser” das criaturas. Destino este que mostra a sabedoria de Deus a qual, em algum momento da nossa história evolutiva, invertemos em nossa escala de valores. Encontramo-nos hoje em luta com todos estes condicionamentos sedimentados em nosso modo de pensar, interpretar e agir perante a vida.

Quando o Cristo trouxe o amor ao próximo como a si mesmo (1), o dar a túnica a quem pede o vestido (2), o andar a segunda milha a quem solicita o amparo na caminhada da primeira (3), vinha Ele propor uma revisão e mudança de códigos e valores.

Mesmo tendo conhecimento da perfeição que nos é reservada ao longo do nosso destino imortal, mesmo sabendo que o Cristo não tinha onde recostar a cabeça e ainda assim mudou a história da humanidade, resistimos, “involuntariamente”, em abrir mão do muito ter, do comandar e ordenar, para vivermos a simplicidade e singeleza da proposta do Cristo. Nenhum cargo Ele ocupou, nada quis possuir, nenhuma posição de destaque reivindicou para Si mesmo. Na vivência irrestrita da Lei de Amor, exemplificou-nos, mostrando o caminho a seguir. 

Cabe-nos agora sedimentar em nossos corações e mentes um novo modo de viver e agir. Que esta proposta crística penetre em nossa vida íntima e se expresse em todos os meios em que atuamos. Possamos perceber que as propriedades que temos buscado amealhar e ajuntar se convertem hoje, para nós, em fator de insegurança e instabilidade.

Tenhamos a lucidez de eleger valores espirituais como meta de vida e que nossas lutas e labores se constituam na aquisição dos tesouros do céu. 

Não tragamos para nossos templos de oração, fé e trabalho toda suntuosidade que temos dentro de nós, em detrimento da qualidade de atendimento e amparo humanos que damos ao nosso semelhante. É chegado o tempo de não repetirmos em nossa vivência espírita-cristã os mesmos comportamentos adotados nas existências anteriores, perante os princípios espirituais. Não podemos mais utilizar-nos dos “bens” cedidos por Deus como empréstimo para obrarmos em proveito e interesse próprios. Isto foi o que fizemos em nosso passado. Utilizamos o conhecimento das verdades espirituais para manipular as criaturas em prol de nossas demandas e pontos de vista particularistas.

Sendo a Doutrina dos Espíritos o advento da Verdade, é necessário que estas verdades, penetrando em nosso íntimo, façam luz perante os “desvios” e “atalhos” de nossas jornadas evolutivas e apontem o caminho seguro da simplicidade e pureza cristãs, que nos foram ofertados no clima do mais puro e acendrado amor.

Camilo Chaves

Livro Seara Bendita, capítulo 34
Médiuns: Maria José Soares e Wanderley Oliveira

Quem foi Camilo Chaves?
Nasceu em 28 de julho de 1884, no povoado de Campo Belo do Prata, hoje cidade de Campina Verde - MG.
Foi senador, deputado, parlamentar e diretor da Loteria de Minas.
Exerceu o cargo de presidente da União Espírita Mineira. Fez circular com regularidade o “Espírita Mineiro”, com orientação doutrinária segura. Elaborou novos Estatutos e ampliou os Departamentos da Sociedade, como do Conselho Federativo Estadual, obedecidas as normas constantes do “Pacto Áureo” da unificação.
Promoveu o Segundo Congresso Espírita Mineiro, quando da aprovação da “Declaração de Princípios Espíritas”.
Desencarnou em 03 de fevereiro de 1955.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Funcionamento do GESPE durante o feriado de Finados

Amigas e amigos,
informamos como fica o funcionamento do GRUPO ESPÍRITA ESPERANÇA, durante o feriadão de Finados. 
Confira:

Sexta-feira, 30 de outubro
20h - Haverá exposição no Momento de Esperança. 
Além da palestra com Marcílio Sedícias (C.E. Chico Xavier, Surubim-PE) sobre o tema MEREÇA SER FELIZ, a noite conta ainda com a participação musical da cantora Valda Sedícias (N.E.Casa do Caminho, Bom Jardim). 

21h - Passe
OBS: Não haverá trabalho de Diagnóstico Moral e Espiritual 

Domingo, 1º de novembro
16h - Abertura da casa para o público
16h30 - Início do Passe para o público em geral.
17h - Roda de Conversa / Terapia Fluídica (para pessoas em tratamento) / Terapia Espiritual 1


domingo, 18 de outubro de 2015

Crenças e carma, por Hammed


“... A quem, pois, culpar de todas as suas aflições senão a si mesmo? O homem é, assim, num grande número de casos, o artífice dos seus próprios infortúnios; mas, em vez de o reconhecer, ele acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência...” 
(Capítulo 5, item 4.) 

Mentalidade é a capacidade intelectual, ou seja, o conjunto de crenças, costumes, hábitos e disposições psíquicas de um indivíduo. São registros profundos situados no corpo espiritual, raízes de nosso modo de agir e pensar, acumulados na noite dos tempos.   

Nossa mentalidade atrai tudo aquilo que irradiamos consciente ou inconscientemente.

Portanto, certos conceitos que mantemos atraem prosperidade e nos fazem muito bem; outros tantos nos desconectam do progresso e da realidade espiritual.    

Porque ainda não vemos as coisas sem o manto da ilusão é que acreditamos em prêmios e castigos; na realidade, suportamos apenas as consequências de nossos atos.   

Dessa forma, tudo o que está acontecendo em tua vida é produto de tuas crenças e pensamentos que se materializam; não se trata, pois, de punições nem recompensas, mas reações desencadeadas pelas tuas ações mentais.   

Certas ideias sobre o carma não condizem com a coerência e com a lógica da reencarnação, levando-te a interpretações distorcidas e irreais sobre as Leis Divinas.  

Carma, em sânscrito, quer dizer simplesmente ”ação”.       

Tuas ações, ou seja, teus carmas são positivos ou negativos, de conformidade com o que fizeste e segundo tuas convicções e valores pessoais.

Deus não julga os atos pessoais, mas criou leis perfeitas que dirigem o Universo. Porque tens o livre-arbítrio como patrimônio, é que deves admitir que a vida dá chances iguais para todos: a diferença está na credulidade de cada um.

A seguir, algumas formas negativas de pensar:
“Não posso mudar, é meu carma”; “Tenho que sofrer muito, são erros do passado”.

Se golpearmos algo para a frente, este objeto terá a força e a direção que lhe imprimirmos.

Se continuarmos, pois, a golpeá-lo, recolheremos sucessivos retornos com relativa frequência e intensidade, conforme nossa ação promotora.

São assim teus carmas: atos e atitudes que detonas continuadas vezes, vida após vida, recebendo, como consequência, as reações decorrentes de tua liberdade de agir.

Por que, então, não mudas teu carma?

Jesus afirmou que as ações benevolentes impedem os efeitos negativos, quando asseverou: “Muito lhe foi per
doado porque muito amou, mas a quem pouco se perdoa, é porque pouco ama”. (1) Ou ainda: “O amor cobre a multidão de pecados”. 

Algumas religiões e sociedades vingativas e condenadoras impuseram a crença da punição como forma de resgatar a consciência intranquila perante as leis morais. Outras, mais radicais ainda, diziam que somente o sofrimento e o castigo até a “quarta geração” eram o tributo necessário para que as criaturas pudessem se harmonizar perante o tribunal sagrado, com isso olvidando que a Providência Divina usa como método real de evolução apenas a educação e o amor.

Aquele que muito amou foi perdoado, não aquele que muito sofreu. O amor é que cobriu, isto é, resgatou a multidão dos pecados, não a punição ou o castigo.

O sofrimento apenas nos serve como “transporte das almas” de retorno ao amor, de onde saímos, fruto da Paternidade Divina. A função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio.

Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e frequências e recriando novos roteiros em tua existência.

Transformar ações amando é alterar teu carma para melhor, atraindo pessoas e situações harmoniosas para junto de ti.  


Livro: Renovando Atitudes, espírito Hammed / Fcp. do Espírito Santo Neto
Capítulo 28, pag. 129.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Lançamento - REVOLUÇÃO PELO AMOR, novo livro de Hélder Câmara

Na próxima terça-feira, dia 15 de setembro, 
você é nosso convidado.



Momentos de Esperança em setembro, no GESPE

Olá amigos e amigas,
confiram aqui a programação de exposições do nosso MOMENTOS DE ESPERANÇA, que acontece todas as sextas-feiras, das 20h às 21h, no Gespe.

Agende-se e venha participar conosco!
Gespe


MOMENTOS DE ESPERANÇA - SETEMBRO, 2015

04 de setembro 

Tema: A coragem de conviver
Karlison Lopes (C.E. André Luiz - PE-15 - Olinda)

11 de setembro
Tema: Perguntas e Respostas
Carlos Pereira (Gespe)

18 de setembro
Tema: Nosso Lar sob um novo prisma
Vinícius Valença (IEAK/Lar Ceci Costa - Salgadinho Olinda)

25 de setembro 

Tema: Reforma Íntima sem Martírio
Adsson Santana (C.E. André Luiz - Maranguape I - Paulista)



segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Gespe comemora 7 anos de atividades na próxima sexta-feira, dia 7 de agosto



Amigas e amigos!

Agosto é um mês especial para todos nós que fazemos o GRUPO ESPÍRITA ESPERANÇA - GESPE, de Camaragibe/PE. É o mês do nosso aniversário!!

Nossa casa foi inaugurada no dia 8 de agosto de 2008, às 8h, na Rua dos Alecrins, nº 8, no centro do município. Um grupo de cerca de 30 pessoas se unia naquela data com o objetivo de abrir um espaço, onde pudessem continuar estudando sobre si mesmos e exercitar uma nova forma de ser mas úteis à vida e ao próximo. Assim nascia o GESPE.

Sete anos se passaram desde então. 
E agora nós vamos comemorar mais um ano de atividades. 

Por isso, convidamos você a estar conosco na próxima sexta-feira, dia 7 de agosto, a partir das 20h, para juntos celebrarmos essa data. 

Marcaremos o momento com exposições que relembrarão algumas obras do espírito Ermance Dufaux, através da psicografia do Wanderley Oliveira, livros esses que embasaram o surgimento da proposta de trabalho da nossa casa.

Ainda na ocasião teremos música, muitos abraços e, claro, você conosco!!

Todos os que fazem o GESPE agradecem desde já, a sua presença.
Até lá!!


quarta-feira, 15 de julho de 2015

A presença do sombrio nas relações afetivas

Buscamos energeticamente nas pessoas de nossa convivência o sombrio e o luminoso que estão na nossa própria intimidade. Projetamos, dessa forma, no outro as nossas necessidades e também nossos talentos adormecidos. Nossas relações afetivas são, por isso, laboratórios de revelação de nossas camadas mais profundas da psique.

No outro, nos vemos e nos revelamos. Aquilo que apreciamos no outro pode ser o ponto de equilíbrio para o nosso sombrio, entretanto, por conta do egoísmo e das crenças enraizadas, podemos transformar o remédio em veneno e passar a tentar destruir esse ponto luminoso do outro, repudiando o que mais precisamos para nós.

(...) Os estudos psicológicos no mundo dos espíritos à luz do espírito imortal deixam claras quais são as três ilusões mais presentes no processo de integração entre o luminoso e o sombrio dentro de nós e que costumam transformar o nosso amor em sofrimento.

A primeira ilusão é acreditar que nosso amor é capaz de modificar quem nós amamos. Não modificamos ninguém e ninguém é capaz de nos modificar se não houver identificação de propósitos e decisão pessoal de mudança. Só mesmo a prepotência pode advogar a ideia de transformação de alguém e intoxicar o amor com raiva e amargura. É essa prepotência que gera a insanidade de acreditar que podemos salvar até quem não quer ser salvo, levando pais, mães, maridos, esposas e famílias inteiras à dor da culpa e da impotência. O nosso amor não será suficiente para resolver problemas que o outro tem de resolver, e isso somente se ele quiser. O que de fato realiza as mudanças verdadeiras chama-se responsabilidade pessoal.

A segunda ilusão é acreditar que somos responsáveis pelas escolhas de quem amamos. Quando amamos legitimamente reforçamos os aspectos saudáveis de quem amamos e não ficamos tentando controlar a vida deles para que não adotem condutas destrutivas. Quando nos sentimos responsáveis pelas escolhas alheias, dispostos a fazer todo sacrifício, como se isso fosse amor, abandonamo-nos e tiramos nossas forças, nossa motivação e nossa lucidez. Em uma relação de amor legítimo não há auto-abandono. Quando isso ocorre, existe sacrifício, e o sacrifício traz a mágoa, as expectativas e as cobranças. Dor na relação é indício de que há necessidade de um aprendizado por parte de quem sofre. Quando você impede alguém de fazer escolhas, ele não aprende e ainda interpreta isso como uma mensagem subjetiva de que não acreditamos em sua competência. O aprendizado só será feito quando o outro tiver auto-responsabilidade. 

A terceira ilusão é acreditar que amar é creditar à pessoa amada uma importância maior do que a nós próprios. É uma atitude de auto-abandono que é a origem da depressão. A lei da natureza nos prepara para a auto-suficiência e, mesmo havendo a lei de sociedade na qual nos amparamos mutuamente e cooperamos uns com os outros, fomos dotados de recursos autoimunizadores para sobreviver independentemente do amor alheio. Se colocamos alguém como a pessoa mais importante da nossa existência, estamos na contramão da evolução e corremos um enorme risco de nos abandonar para cuidar de quem supomos ser mais importante.

Isso tem muito mais a ver com egoísmo do que com amor. Quando damos importância superlativa ao outro, estamos, em verdade, tentando nos realizar no outro, nos sentimos importantes tentando mudar o outro ou fazer algo de bom ao outro para nos sentirmos com algum valor. Essa é uma atitude nociva e que reflete a baixa auto=estima e a educação que muitos de nós recebemos para agradar os outros se quisermos ser amados. 

Trecho do livro Emoções que Curam, capítulo 2. Editora Dufaux.
Autor: Ermance Dufaux / Wanderley Oliveira

sábado, 6 de junho de 2015

Velhas recordações, velhas doenças, por Hammed

       “Quantas vezes perdoarei a meu irmão? 
Perdoar-lhe-eis não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes...” 
“... Escutai, pois, essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos; perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos mesmo de vosso amor...”
 (Capítulo 10, item 14.) 

Trazemos múltiplos clichês mentais arquivados no inconsciente profundo, resultado de velhas recordações danosas herdadas das mais variadas épocas, seja na atualidade, seja em outras existências no passado distante.

Essas fontes emitem, através de mecanismos psíquicos, energias que não nos deixam sair com facilidade do fluxo desses eventos desagradáveis, registrados pelas retinas da alma, mantendo-nos retidos em antigas mágoas e feridas morais entre os fardos da culpa e da vergonha.

Por não recordarmos que o perdão a nós mesmos e aos outros é um poderoso instrumento de cura para todos os males, éque impedimos o passado de fluir, não dando ensejo à renovação, e sim a enfermidades e desalentos.

Tentamos viver alienados dos nossos ressentimentos e velhas amarguras, distraindo-nos com jogos e diversões, ou mesmo buscando alívio no trabalho ininterrupto, mas apenas estamos adiando a solução futura da dor, porque essas medidas são temporárias.

É mais fácil dizer que se tem uma úlcera gástrica do que admitir um descontentamento conjugal; é mais fácil também consentir-se portador de uma freqüente cólica intestinal do que aceitar-se como indivíduo colérico e inflexível.

Muitas moléstias antes consideradas como orgânicas estão sendo reconhecidas agora como “psicossomáticas”, porque se encontraram fatores psicológicos expressivos em sua origem. As insanidades físicas são quase sempre traduzidas como somatizações das recordações doentias de ódio e vingança, que, mantidas a longo prazo, resultam em doenças crônicas.

Dessa forma, compreenderás que a gravidade e a duração dos teus sintomas de prostração e abatimento orgânico são diretamente proporcionais à persistência em manteres abertas tuas velhas chagas do passado.

As predisposições físicas das pessoas às enfermidades nada mais são do que as tendências morais da alma, que podem modificar as qualidades do sangue, dando-lhe maior ou menor atividade, provocar secreções ácidas ou hormonais mais ou menos abundantes, ou mesmo perturbar as multiplicações celulares, comprometendo a saúde como um todo.

Portanto, as causas das doenças somos nós sobre nós mesmos, e, para que tenhamos equilíbrio fisiológico, é preciso cuidar de nossas atitudes íntimas, conservando a harmonia na alma.

Indulgência se define como sendo a facilidade que se tem para perdoar. Muitos de nós ficamos constantemente tentando provar que sempre estivemos certos e que tínhamos toda a razão; outros ficam repisando os erros e as faltas alheias. Mas, se quisermos saúde e paz, libertemo-nos desses fardos pesados, que nos impedem de voar mais alto, para as possibilidades do perdão incondicional.

Perdoar não significa esquecer as marcas profundas que nos deixaram, ou mesmo fechar os olhos para a maldade alheia. Perdoar é desenvolver um sentimento profundo de compreensão, por saber que nós e os outros ainda estamos distantes de agir corretamente. Por não estarmos, momentaneamente, em completo contato com a intimidade de nossa criação divina, é que todos nós temos, em várias ocasiões, gestos de irreflexão e ações inadequadas.


Das velhas doenças nos libertaremos quando as velhas recordações do “não-perdão” deixarem de comandar o leme de nossas vidas.

Capítulo do livro Renovando Atitudes, págs. 217 a 219, Ed. Boa Nova
Espírito Hammed, médium Francisco do Espírito Santo Neto

terça-feira, 26 de maio de 2015

A relação "tempo e evolução do espírito"

Quanto mais progredimos, maior cota de tempo angariamos para efetuar nosso trabalho evolutivo. Não podemos olvidar, no entanto, que ganhar tempo não é acomodar-se no ócio, como aspira o homem comum, mas sim emprega-lo da melhor e mais útil maneira possível, a si mesmo e aos demais. O tempo para nós é uma benção divina que devemos aproveitar devidamente a fim de aproximarmo-nos o mais rápido dos paramos gloriosos que nos aguardam.
 
(...) Desse modo, devemos agregar aos pertinentes postulados da teoria da relatividade, que o registro do tempo é proporcional não somente à velocidade e ao campo gravitacional, mas à posição moral já conquistada por cada um. Quanto mais se aprimora o espírito, mais rápido é o seu pulsar interno e mais lenta a sua percepção do ritmo cronológico exterior, porque maior é a sua velocidade de translação no palco da evolução. E, ao contrário, quanto mais primitivo se acha o espírito, mais lento é o seu pulso interior, tornando-se mais rápido o fluxo de sua vida e, portanto, a sua particular medida do tempo está encurtada, parecendo-lhe tudo correr mais depressa. Por conseguinte, quando mais caminho o ser na estrada da evolução, mais se acelera em exponencial a sua velocidade de ascensão espiritual, fazendo dilatar-se e abrir-se paulatinamente a onda da vida. Assim todas as suas referências progressivamente parecerão deter-se na retificação de todos os seus valores, até que a alma liberte-se em definitivo das fronteiras do relativo, o tempo, o espaço e a matéria, para a vivência real da eternidade.
 
(...) Portanto, inferimos que, em última análise, o mal e o egoísmo encurtam o tempo, enquanto o bem e o altruísmo o dilatam. E o verdadeiro amor o supera definitivamente, fazendo-o estacionar na eternidade. Eis a realidade íntima do relativismo que a ciência da Terra ainda não pôde vislumbrar.
 
*Trecho do livro Tabernáculo Eterno, capítulo 19, Lições sobre o Tempo, págs. 156 e 157.
Autor: Adamastor / médium Gilson Freire, Editora Inede.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Funcionamento do Gespe no feriadão do Trabalhador

Amigas e amigos,
 
informamos que devido ao feriado do Dia do Trabalhador não teremos o Diagnóstico Moral/Espiritual,e o Momentos de Esperança, nesta sexta-feira, dia 1º.
 
Retomaremos nossas atividades normalmente no domingo, dia 4 de maio, a partir das 16h, com a Terapia Espiritual 1, Fluidoterapia e Roda de Conversa para as pessoas em tratamento na casa.
 
Desejamos a todos um bom descanso.
 
Coordenação Gespe.

 

domingo, 22 de março de 2015

Fatores de Pertubação, por Joanna de Ângelis

A segunda metade do Século XIX transcorre numa Eurásia sacudida pelas contínuas calamidades guerreiras, que se sucedem, truanescas, dizimando vidas e povos.

 As admiráveis conquistas da Ciência que se apoia na Tecnologia, não logram harmonizar o homem belicoso e insatisfeito, que se deixa dominar pela vaga do materialismo ­utilitarista, que o transforma num amontoado orgânico que pensa, a caminho de aniquilamento no túmulo.

Possuir, dominar e gozar por um momento são a meta a que se atira, desarvorado.

Mal se encerra a guerra da Criméia, em 1856, e já se inquietam os exércitos para a hecatombe franco-­prussiana, cujos efeitos estouram em 1914, envolvendo o imenso continente na loucura selvagem que ameaça de consumição a tudo e a todos. O Armistício, assinado em nome da paz, fomentou o explodir da Segunda Guerra Mundial, que sacudiu o Orbe em seus quadrantes.

Somando­-se efeitos a novas causas, surge a Guerra Fria, que se expande pelo sudeste asiático em contínuos conflitos lamentáveis, em nome de ideologias alienígenas, disfarçadas de interesses nacionais, nos quais, os armamentos superados são utilizados, abrindo espaços nos depósitos para outros mais sofisticados e destrutivos...

Abrem-­se chagas purulentas que aturdem o pensamento, dores inomináveis rasgam os sentimentos asselvajando os indivíduos. O medo e o cinismo dão­ se as mãos em conciliábulo irreconciliável.

A Guerra dos seis dias, entre árabes e judeus, abre sulcos profundos na economia mundial, erguendo o deus petróleo a uma condição jamais esperada. Os holocaustos sucedem-­se. 

Os crimes hediondos em nome da liberdade se acumulam e os tribunais de justiça os apoiam.

O homem é reduzido à ínfima condição no “apartheid”, nas lutas de classes, na ingestão e uso de alcoólicos e drogas alucinógenas como abismo de fuga para a loucura e o suicídio. 

Movimentos filosóficos absurdos arregimentam as mentes jovens e desiludidas em nome do Nadaísmo, do Existencialismo, do Hippieísmo e de comportamentos extravagantes mais recentes, mais agressivos, mais primários, mais violentos.

O homem moderno estertora, enquanto viaja em naves superconfortáveis fora da atmosfera e dentro dela, vencendo as distâncias, interpretando os desafios e enigmas cósmicos. 

A sonda investigadora penetra o âmago da vida microscópica e abre todo um universo para informações e esclarecimentos salvadores.

Há esperança para terríveis enfermidades que destruíram gerações, enquanto surgem novas doenças totalmente perturbadoras. 

A perplexidade domina as paisagens humanas. A gritante miséria econômica e o agressivo abandono social fazem das cidades hodiernas o palco para o crime, no qual a criatura vale o que conduz, perdendo os bens materiais e a vida em circunstâncias inimagináveis.

Há uma psicosfera de temor asfixiante enquanto emerge do imo do homem a indiferença pela ordem, pelos valores éticos, pela existência corporal. 

Desumaniza-­se o indivíduo, entregando-­se ao pavor, ou gerando­-o, ou indiferente a ele.

Os distúrbios de comportamento aumentam e o despautério desgoverna. 

Uma imediata, urgente reação emocional, cultural, religiosa, psicológica, surge, e o homem voltará a identificar­-se consigo mesmo. 

A sua identidade cósmica é o primeiro passo a dar, abrindo-­se ao amor, que gera confiança, que arranca da negação e o irisa de luz, de beleza, de esperança. 

A grande noite que constringe é, também, o início da alvorada que surge. Neste homem atribulado dos nossos dias, a Divindade deposita a confiança em favor de uma renovação para um mundo melhor e uma sociedade mais feliz. 

Buscar os valores que lhe dormem soterrados no íntimo é a razão de sua existência corporal, no momento. 

Encontrar­-se com a vida, enfrenta-­la e triunfar, eis o seu fanal.

*Do livro: O Homem Integral, espírito Joanna de Ângelis/médium Divaldo Franco.
Capítulo 1 

sábado, 7 de março de 2015

Primeira mensagem de Eurípedes Barsanulfo

 
 
* Primeira mensagem transmitida à Francisco Cândido Xavier, em 30/04/1950, pelo espírito de Eurípedes Barsanulfo.

Aos Companheiros de Ideal

Aos queridos amigos do Triângulo Mineiro:

A nossa marcha continua e, como sempre, irmãos meus, confirmo a promessa de seguir convosco até a suprema vitória espiritual.

Os anos correm incessantemente, a morte estabelece apreciáveis modificações, as paisagens se transformam, todavia, nossa confiança em Deus permanece inabalável.

Somos numerosa caravana em serviço das divinas realizações.

Velhos amigos nossos, ouvindo-me a palavra, sentirão os olhos úmidos. Para vós que ainda permaneceis na Terra, a travessia dos obstáculos parece mais dolorosa. As saudades orvalhadas das lágrimas vicejam ao lado das flores da esperança. As recordações represam-se na alma. Alguns companheiros estacionaram em caminho, atraídos pelo engano do mundo ou esmagados pelo desalento; não foram poucos os que desanimaram, receosos da luta. Por isso mesmo, as dificuldades se fizeram mais duras, a jornada mais difícil.

Mas a nós, que temos sentido e recebido a bênção do Senhor, no mais íntimo d’alma, não será lícito o repouso.

Nossas mãos continuam enlaçadas na cooperação pelo engrandecimento da verdade e do bem, e minha saudade, antes de ser um sofrimento é um perfume do céu. No coração vibram nossas antigas esperanças e continuamos a seguir, a seguir sempre, no ideal de sublime unificação com o Divino Mestre.

Tenhamos para com os nossos irmãos ainda frágeis, a ternura do amor que examina e compreende. As ilusões passam como os rumores do vento. Prossigamos, desse modo, com a verdade, para a verdade.

Falando-vos em nome de companheiros numerosos da espiritualidade, assinalo a nossa alegria pelo muito que já realizastes, no entanto, amigos, outras edificações nos esperam, requisitando-nos o esforço. É preciso contar com os tropeços de toda sorte. O obstáculo sempre serviu para medir a fé, e o espírito de inferioridade nunca perdoou as árvores frutíferas. Quase toda gente deixa em paz o arbusto espinhoso a fim de atacar a árvore generosa, que estende os ramos em frutos aos viajantes que passam fatigados. A sombra, muita vez, ameaçará ainda os nossos esforços, os espinhos surgirão, inesperadamente, na estrada, a incompreensão cruel aparecerá, de surpresa. Conservemos porém, a limpidez de nosso horizonte espiritual, como quem espera as dificuldades, convictos de que a vida real se estende muito além dos círculos acanhados da Terra. Guardando a energia de nossa união, dentro da sublimidade do ideal, teremos à frente o archote poderoso da fé que remove montanhas. Quando o desânimo vos tente, intensificai os passos na estrada da realização. Não esperemos por favores do mundo, quando o próprio Jesus não os teve. A paz na Terra, muitas vezes, não merece outro nome, além de ociosidade. Procuremos, pois a paz de Cristo que excede o entendimento das criaturas. Semelhante vitória somente poderá ser conquista através de muita renúncia aos caprichos que nos ameaçam a marcha. Não seria justo aguardar as vantagens transitórias do plano material, quando o trabalho áspero ainda representa a nossa necessidade e o nosso galardão.

Jamais vos sintais sozinhos na luta. Estamos convosco e seguiremos ao vosso lado. Invisibilidade não significa ausência.

O Mestre espera que façamos do coração o templo destinado à sua Presença Divina.

Enche-vos o mundo de sombras? Verificam-se deserções, dissabores, tempestades? Continuemos sempre. Atendamos ao programa de Cristo. Que ninguém permaneça nas ilusões venenosas de um dia.

Deste “Outro Lado” da vida, nós vos estendemos as mãos fraternas. Unindo-nos mais intensamente no trabalho, em vão rugirá a tormenta. Jamais vos entregueis à hesitação ou ao desalento, porque, ao nosso lado, flui a fonte eterna das consolações com o amor de Jesus Cristo.

Fonte:Mensagem extraída do livro Eurípedes – O Homem e a Missão, autora Corina Novelino, Editora Ide (Instituto de Difusão Espírita).
Link da Página: http://www.grupoandreluiz.org.br/ler_materia.php?id=12
(Publicado em 10/01/2007)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Recesso de Carnaval do Gespe a partir desta sexta, 13

Amigas e amigos,

informamos que o Grupo Espírita Esperança - Gespe entra em recesso a partir desta sexta-feira (13), devido às festividades de Carnaval que acontecem no Recife e Região Metropolitana.

Retomaremos nossas atividades na quinta-feira, dia 19 de fevereiro, com a Oficina Ser Melhor, a partir das 19h30 (para as pessoas já cadastradas).

Na sexta-feira (20) serão retomados os trabalhos de Diagnóstico Moral e Espiritual e do Momentos de Esperança a partir das 19h30. 

Desejamos a todos um bom feriado.
Gespe


sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

GESPE INFORMA - Recesso no início de janeiro de 2015

Amigas e amigos,

informamos que o nosso GESPE dá uma paradinha nesse início de 2015, para que seus trabalhadores possam dar uma respirada e se preparem para começar com todo gás as atividades desse novo ano.

Por isso, não teremos atividades neste final de semana de 2 a 5 de janeiro.

Voltaremos ao nosso funcionamento normal a partir da quinta-feira, dia 8 de janeiro, com a Oficina de Educação dos Sentimentos. 

Na sexta-feira, dia 9 de janeiro, reiniciam os trabalhos do Diagnóstico Moral e Espiritual e das palestras do Momento de Esperança, a partir das 19h30.

No domingo, 11, a partir das 16h, a casa reabre para o público que vai fazer o Tratamento Espiritual 1 e a Fluidoterapia.

Desejamos a todos um ano com muita energia para fazer o bem, conquistas principalmente do espírito, saúde emocional para obter a física e, muito afeto!

Gespe